VISÃO GERAL DA MANUTENÇÃO CORRETIVA DE BOMBAS EM OFICINA

A manutenção corretiva de bombas tem um papel fundamental para diversos setores industriais, de forma que a qualidade, o tempo e o custo do reparo são cruciais para o sucesso operacional.

De certa forma, pode ser dito que o processo começa bem antes da chegada do equipamento a uma oficina, sofre influência de diversos fatores ao longo de todo o caminho e não pode ser considerado como concluído até um certo período após o início da operação.

As principais etapas da manutenção corretiva de uma bomba em oficina estão descritas abaixo:

· Identificação e registro do problema;

· Decisão: é necessário realizar manutenção corretiva?

· Desinstalação e transporte;

· Chegada à oficina;

· Coleta de informações, documentação técnica e inspeção prévia;

· Desmontagem e delineamento;

· Inspeção, avaliação e reparo dos componentes:

· Gestão dos sobressalentes: itens comerciais, itens exclusivos e itens que podem ser fabricados em oficina;

· Montagem: critérios e pontos de atenção;

· Teste de estanqueidade e teste de performance (campo ou bancada);

· Registros, relatórios e rastreabilidade;

· Retorno ao local de operação;

· Início da operação (primeiras horas/dias/meses de operação);

Considerando os recursos disponíveis, p.ex., espaço físico, recurso humano, sobressalentes, contratos, máquinas e ferramentas, é fundamental ter em mente que a necessidade operacional, o nível de intervenção e a qualidade do serviço são fatores interdependentes.

Camisa de uma bomba de duplo parafuso (à esq.)/ mancal intermediário de uma bomba vertical de eixo prolongado (centro)/ bomba centrífuga de 2 estágios (à dir.)

Por fim, quando se deseja obter sucesso no reparo de bombas em oficina, os tópicos listados abaixo devem, pelo menos, ser considerados:

· Nível da intervenção (revisão geral, troca de componentes básicos, retrabalho, etc.);

· Ciclo completo - quando começa e quando termina;

· Recurso humano: quantidade e qualificações necessárias;

· Recurso físico: espaço, equipamentos e ferramentas;

· Sobressalentes: necessidade de estratégias de aquisição;

· Reparar, substituir ou reutilizar: critérios e boas práticas;

· Contratos de bens e/ou serviços;

· Indicadores: custo x prazo x qualidade:

· Formas de otimização;